sexta-feira, 27 de março de 2009

Ciclone!


O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura. Salmo 46:7, NVI.


No dia 26 de março de 2004, meu esposo e eu, juntamente com outras três pessoas, viajamos para apresentar um curso de treinamento numa cidade vizinha. Antes de sair de casa, oramos ao Senhor, pedindo-Lhe que nos desse uma viagem segura e cuidasse de nossa família, que ficaria para trás. Deixei minha filha de 5 anos de idade com minha irmã, e viajamos confiando no cuidado divino.

No dia seguinte, minha irmã telefonou porque estava preocupada com os avisos, por rádio e TV, de que um ciclone se havia formado no mar. Ventos fortes, de 300 quilômetros por hora, traziam-no em direção ao continente, onde nossa família morava. A princípio, foi difícil acreditar nas notícias, porque a incidência de ciclones na região sul do Brasil era praticamente desconhecida. Minha irmã chorava, e a gravidade do problema se tornou evidente. Tentei acalmá-la, mas quando a conversa telefônica acabou, fiquei apreensiva. Assim, ajoelhei-me e orei ao Senhor, pedindo que estendesse Sua poderosa mão sobre todos os que estavam em perigo.

Naquela noite, liguei de novo e estava tudo calmo. No domingo, várias tentativas de telefonar para casa resultaram em frustração. Eu não conseguia falar com ninguém. Após o almoço, começamos a viagem de volta para casa.

Enquanto viajávamos, comecei a ver árvores arrancadas pela raiz, postes de iluminação caídos, postos de gasolina destruídos, casas destelhadas. Uma sensação de completo terror nos dominou.
A informação havia sido correta. Um ciclone realmente passara pela região, mas não com a força que tivera no mar. Deus estendeu Sua mão e acalmou a fúria do vento. Se os ventos que sopravam em alto mar tivessem atingido a terra, nada – e ninguém – teria sobrevivido.

Fiquei muito agradecida porque Deus protegeu minha família, minha filha, amigos, vizinhos e meu lar.Ainda hoje existem algumas incertezas quanto ao que realmente aconteceu. A informação que recebemos foi de que o vento atingiu 150 quilômetros por hora.

A qualquer momento, em qualquer situação, devemos buscar ao Senhor, porque Ele é – e sempre será – o grande Senhor que guarda e protege nossa fortaleza.


Elizete Borges Goulart

Livro:
Sussuros do Céu,
Casa Publicadora Brasileira.
http://www.cpb.com.br

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