terça-feira, 25 de março de 2008

Cobiça ...


Será que você não podia achar mulher no meio dos nossos parentes ou entre o nosso povo? Juízes 14:3


Sansão cresceu saudável e "o Senhor o abençoou". Mas ele tinha um problema: era muito mimado. Cresceu sabendo que tinha algo de especial e tudo o que queria ele ganhava. Quando se tornou jovem, já não tinha tanto respeito por seus pais como antes. E isso acabou por atrapalhar sua vida.

Sansão fez amizades com pessoas que não adoravam a Deus e que também não gostavam do povo de Deus. Até que ele se apaixonou por uma moça que habitava na cidade filistéia de Timna. Seus pais, tementes a Deus, se esforçaram para fazê-lo mudar de idéia. Mas a única resposta de Sansão era: "Ela agrada aos meus olhos."

Sansão possuía algo mais forte que seus músculos – a cobiça. Desejava ardentemente a tal garota, e nem o conselho dos pais foi suficiente para lhe mostrar o perigo.

Existe um conto chinês que ilustra bem o perigo da cobiça. Muito tempo atrás, um velho lenhador ia todos os dias à montanha para cortar lenha. Dizia-se que o velho era o maior sovina.

Certo dia, um tigre selvagem avançou sobre ele e saiu carregando-o na boca. O filho do lenhador viu o perigo que ameaçava o pai e saiu correndo para salvá-lo. Levou um facão bem grande e conseguiu alcançar o tigre. O pai não estava muito ferido, porque o tigre mordera mais as roupas. Quando o filho levantou o facão para o golpe, o pai gritou alarmado:

– Não estrague a pele do tigre! Se você matá-lo sem estragar a pele, vai nos render um bom dinheiro.

Enquanto o filho hesitava com o facão na mão, ouvindo a instrução do pai, o tigre subitamente saiu correndo pela floresta, carregando o velho cobiçoso e depois o devorou.

Cobiçar certas coisas pode ser um grande perigo. Não caia nessa armadilha!

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BEIER, Fernando. Mais cedo com Deus. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007.

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