sexta-feira, 21 de março de 2008

Cuidado com o que Você Faz ...


Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Êxodo 20:16

Você já chegou a pensar que o próximo mais próximo de você pode ser você mesmo? Que, impensadamente, você pode proferir uma inverdade contra você sem se dar conta das conseqüências?

Li a história de Sadraque que, como outros jovens africanos, desejava se preparar para ocupar um lugar na Obra de Deus. Sadraque, então, deveria freqüentar por algum tempo uma escola do governo e receber algumas aulas preparatórias, como antecipação à sua ida ao Colégio Adventista de Soluse, no ano seguinte.

Para sua surpresa, a escola pública não aceitou seu pedido de matrícula. Sabem por quê? Tempos antes, em algum momento, Sadraque havia mentido sobre sua idade real. Parecia ser uma questão sem muita importância, mas a escola não considerou assim. "As esperanças de Sadraque", disse o pastor Pierson, "de educar-se em uma escola superior, e de uma vida de serviço, ruíram por terra, em virtude de um pequeno ato de desonestidade, alguns anos antes."

Se as conseqüências de uma inverdade, dita por mim mesmo, a meu próprio respeito podem ser desastrosas para minha vida e para o meu futuro, o mesmo pode acontecer quando eu levanto um falso testemunho contra meu próximo. "Nunca minta", escreveu Ellen White, "nunca diga inverdades" (Minha Consagração Hoje [MD 1989], p. 331). E a Palavra de Deus, diz: "A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa" (Pv 19:5).

Era uma classe de muitos alunos e, para ganhar tempo, o professor passou uma folha de papel para que nela escrevessem seus nomes. Era a chamada. Alguns estudantes colocaram seus nomes e os de alguns colegas ausentes. O professor foi enganado por uma inverdade.

Alguém vendeu o carro que estava com 84 mil quilômetros rodados para uma revendedora. Dias depois, esse mesmo carro foi vendido marcando 32 mil quilômetros. A pessoa que o comprou se sentiu lesada após saber o que havia acontecido. E você, se fosse o comprador, como se sentiria?

Você pode achar que essas pequeninas coisas são sem importância, mas não Deus. "Um pequeno desvio da verdade, um ligeiro afastamento dos preceitos divinos, presume-se, afinal, não é tão pecaminoso [...] Mas pecado é pecado" (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 311).
Jamais enganemos a nós mesmos e a outros com mentiras e falsos testemunhos. Deus nos ajude!

REFLEXÃO: "Não mintais uns aos outros" (Cl 3:9).



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SARLI, Wilson. Água da fonte. Tatuí, SP: Casa publicadora Brasileira, 2008.

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