quarta-feira, 19 de março de 2008

Um Homem Atrás da Porta ...


Não furtarás. Êxodo 20:15


Vamos supor uma família fazendo uma viagem de férias e alguém ficou sabendo. O que esse alguém não sabia era que uma pessoa de confiança da família estava encarregada de cuidar da casa durante sua ausência.


Um dia, ao esse "vigia" fazer uma vistoria na casa, logo na entrada da sala percebeu a luz acesa e o ventilador ligado. Surpreso, apagou a luz e desligou o ventilador. Ao entrar no quarto, um susto: deu com um intruso atrás da porta. O indivíduo, naquela situação comprometedora, tentou explicar o inexplicável.


O pastor Loron Wade, autor do livro Os Dez Mandamentos, editado pela Casa Publicadora Brasileira, cuja leitura é recomendável a todas as pessoas, passou por uma experiência parecida quando, numa noite, foi despertado pela esposa que disse: "Tem um homem na janela", que também poderia ser: "Tem um homem atrás da porta." Então, ele faz uma pergunta, cuja resposta serve para os dois casos: "O que você acha que aquela pessoa queria? Para você, a pergunta parece ser absurda? Não é difícil de adivinhar que ele planejava levar alguns dos nossos pertences" (Página 73).


Ele ainda acrescenta que um homem como esse "tem muitos colegas, os quais compartilham suas intenções e mentalidade. Porém, na maioria dos casos, eles não chegam nem perto de receber o desprezo votado àquele pela sociedade polida". O que ele quer dizer aqui é que esses também furtam, mas de maneira que a sociedade moderna aceita como perfeitamente admissíveis. A seguir, ele apresenta uma lista desses furtos aceitos pela sociedade e com justificativas inaceitáveis por um cristão.


Como você já deve saber, o mandamento "não furtarás" tem muitos desdobramentos. Furto não é apenas aquele que é praticado à mão armada, ou quando alguém arromba a porta de nossa casa. O mandamento é muito mais abrangente. Vejam:


Além dos acima mencionados, acrescente-se o de tomar dinheiro emprestado e não devolver. Fiquei sabendo, não faz muito, de alguém que foi interceder diante de um devedor em favor do seu credor, que estava necessitando do dinheiro que lhe havia emprestado. A justificativa do devedor foi: "Ninguém o forçou a me emprestar esse dinheiro. Ele emprestou porque quis." Que acha?


Que Deus nos ajude a jamais nos apropriarmos daquilo que não é nosso.


REFLEXÃO: "O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá" (Sl 37:21).


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SARLI, Wilson. Água da fonte. Tatuí, SP: Casa publicadora Brasileira, 2008.

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