terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Amor, que Tudo me Perdoas ...


Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. Jeremias 31:3

Ela era jovem e cheia de vida, e aos 16 anos alegremente entregou a vida ao Senhor e foi batizada. Alguns anos mais tarde, porém, surgiram problemas. Desanimada, ela partiu para um país distante, colocando o maior número possível de quilômetros entre ela e sua família, ela e seu Deus – ou assim ela pensava.

Depois de trabalhar como enfermeira por vários anos, ela se casou com um jovem de uma família de prestígio, sem saber que ele tinha um grave problema com o fumo e o álcool, dos quais ela também, em pouco tempo, se tornou escrava. Um dia, desesperada, tomou seus dois filhos, deixou o belo país natal e se instalou numa cidade distante, onde trabalhou arduamente para criar a família. Embora não tivesse consideração para com Deus, Ele sempre esteve ao seu lado quando ela mais precisava, apesar de ela atribuir Sua atuação providencial à sorte, coincidência ou ao próprio trabalho duro.

Mas tudo mudou no verão de 2003. Embora tivesse deixado de fumar sete anos antes, foi diagnosticado um câncer terminal do pulmão. Ela ficou aterrorizada e, pela primeira vez em 45 anos, começou a pensar seriamente sobre sua vida, voltando-se aos poucos para Deus.

Um dia, sua irmã mais velha, que era cristã, telefonou e perguntou se poderia ir e passar o mês de dezembro com ela. Ela aceitou alegremente, embora os médicos a tivessem avisado que, provavelmente, não chegaria até o Natal. Em 45 anos, ela havia visto sua irmã apenas uma vez, 15 anos antes.

Foi um mês inesquecível. Um tempo de recordações, de muito riso e algumas lágrimas, de brincadeiras e conversas sérias. Embora fisicamente ainda estivesse naquele país distante, ela havia começado a trilhar espiritualmente o longo caminho de volta para casa.

As irmãs compraram uma Bíblia e leram juntas as belas promessas do amor e perdão de Deus. Oraram juntas várias vezes por dia. Foram juntas à igreja. À medida que ela desfrutava um relacionamento cada vez mais próximo com Deus, seus ataques de pânico foram cedendo. Ela sentiu Sua proximidade, e poucas semanas mais tarde, quando foi levada para o descanso, estava preparada.



Revel Papaioannou


No Livro:
Sussuros do Céu,
Casa Publicadora Brasileira.

7 comentários:

Yellow Morning Bell disse...

Foi preciso ela estar à beira da morte para conseguir enxergar que Deus sempre estivera ali, bem ao seu lado...
Abraço

Mila disse...

Oláá, obrigada pela visita ao blog, que bom que gostou!!! Passarei por aqui também... Bjooo

Crys disse...

Férias ? eu só trabalhei !!
O amor tudo perdoa, tudo supera !

assim deveria ser .. beijos:*

O mar me encanta completamente... disse...

Muitas vezes apenas na dor somos sensiveis para perceber esse amor que nos é dispensado de forma tão plena e tão desinteressada.
Um amor inigualável, que nos dá a certeza de que não estamos esquecidos aqui, nesse mundo, ao contrário...
Somos a "menina dos olhos" de Deus.
Muito reconfortante saber isso.
Maranata!!!

Meu carinho.

Andressa de Souza disse...

incrível né,porque será que algumas pessoas so se achegam para perto de Deus de novo quando estão no seu limite,ou a beira da morte como essa mulher do texto...Mais ainda bem que sabemos que ele sempre vai ser por nos mesmo que agente venha a se esquecer ou afastar dele,Deus é maravilhoso né!Belo texto!
Obrigado por passar no meu blog,tenho deixado ele meio abandonado.Que bom que gostou!Volte sempre,gostei bastante do seu blog também,que Deus te abençoe.

Nanda Assis disse...

dificil perdoar, mas devemos.

bjosss...

Anônimo disse...

Esse texto é incrivél, mostra uma realidade presente na vida de muitas que só vinheram conhecer e valorizar Deus em momentos como esse.