domingo, 8 de março de 2009

O Falecimento de Papai...

Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos. Isaías 25:8.

Eu me preparava para ir à igreja quando recebi o telefonema internacional. Papai havia sido levado às pressas para o hospital, inconsciente. Comecei a orar naquele momento. “Não, Pai”, supliquei. “Misericórdia, Pai! Poupa a vida dele e salva-o.” Eu amava profundamente meu pai e não podia suportar a idéia de ficar sem ele agora ou na eternidade. Não me lembrava de ter visto meu pai confinado ao leito ou internado num hospital, de modo que aquela foi uma notícia realmente inesperada para mim. Quando papai voltou à consciência, disse, com o jeito otimista típico que eu esperava dele: “Não se preocupem; vou ficar bem.”

Muitos telefonemas e horas online mais tarde, fiquei tranqüila quanto à sua recuperação e decidi tirar um cochilo. Nem bem me havia deitado, o telefone tocou. Minha irmã estava do outro lado da linha, e chorava. Ouvi-a sussurrando as palavras: “Brendinha, você sabe que papai morreu!”

Levei um grande choque. Meu primeiro pensamento foi: “Ele disse que ficaria bem; então, o que aconteceu?” Ele pensava – ou esperava – que ficaria bem, mas só Deus pode predizer o futuro.

Viajei ao meu país natal para o sepultamento e temia encontrar meus irmãos – eu sabia que minha fachada de fortaleza desmoronaria. Encontrei um dos meus irmãos numa conexão no aeorporto e, dito e feito, estávamos arrasados. Como vivemos em partes diferentes do globo, já fazia algum tempo desde a última vez em que havíamos estado juntos no mesmo lugar. Quando chegamos, o encontro foi doce e amargo, enquanto passávamos tempo lamentando e também recordando a alegria dos “velhos tempos”.

Depois de nos separarmos, comecei a pensar: Como será, quando todos nos reunirmos no Céu? Haverá surpresas? Muitas vezes, achamos que não haverá vida na eternidade para algumas pessoas, por conta da existência que levaram aqui. Mas o que sabemos nós? Que dizer daquelas genuínas conversões na hora da morte – assim como a do ladrão na cruz?

Hoje nos afligimos e nos lamentamos por causa de nossos queridos que dormiram, mas está chegando o tempo do regozijo. Aquela grande reunião no Céu será uma ocasião de regozijo somente se estivermos preparados. E agora é o tempo do preparo. Preparo significa permitir que Deus assuma pleno controle de nossa vida, para que tudo o que fizermos seja dirigido por Seu Espírito. Receba a Cristo, hoje e todos os dias.


Brenda D. Ottley
Livro:
Sussuros do Céu,
Casa Publicadora Brasileira.


Que Deus abençoe a você e a sua família neste domingo...


Pr. Adolfino R. Aquino

6 comentários:

Cláudio Oliveira disse...

Cê' é muito especial!
Por isso, tem homenagem pra você no iDjay-C!

Acesse: http://idjay-c.blogspot.com
xD

Café da Madrugada® Lipp & Van. disse...

A perda de um ente tão querido, nos deixa péssimos... Mas Deus sabe o que faz, e o regozijo guardado para o "final" ... é mais recompensador que tudo que vivemos.

Nanda Assis disse...

triste qndo perdi meu pai, sofro ate hj,.

bjosss...

Mauricio Ferraz disse...

muito dificil aceitar a perda de um pai ou mãe, nestas horas pomos até em duvidas a existencia de um Deus, pois questinamos o porque da morte.. mas sabemos que morrer, na verdade é o inicio de uma nova vida.... abraço e parabens por este belo post...
mauricio ferraz

Saude pelas Plantas disse...

Eu também espero encontrar um dia meus queridos. Minha netinha, minha avozinha, minha mãe e outros tantos amigos que não estão mais aqui.

Ligiane Bastos disse...

Fiquei emocionada ao ler isto, lembrei-me do meu pai, que ainda é vivo e continuará, se assim Deus permitir. Não sei se conseguiria viver longe do meu pai, mesmo distante dele, mesmo não estando perto dele, eu não sei se conseguiria. Muito lindo este texto. Parabéns.