Na quarta página do primeiro jornal do ano, havia fotos de sete pessoas a quem fora feita a pergunta: “Qual é a sua resolução de ano-novo?” Pensei em qual teria sido a base real para aquelas declarações.
Um jovem disse: “Quero encontrar uma carreira de sucesso no meu campo de estudos.” (Seria isso como a oração de Salomão pedindo sabedoria, ou querendo ganho e prestígio pessoal/profissional?) Um jovem pai disse: “Quero passar mais tempo com minha esposa e família.” (Teria ele consciência de que um dia deverá responder à pergunta: “Onde está o rebanho que te foi confiado, o teu lindo rebanho?” [Jeremias 13:20]?) Três mulheres tomaram resoluções ligadas a questões de saúde: duas queriam perder peso; a outra disse que desejava abandonar o cigarro. (Teriam aprendido que o corpo é templo de Deus e desejavam purificá-lo para Ele? [1 Coríntios 3:16].)
Outra entrevistada jurou que não compraria mais em vendas de garagem. Disse que não precisava de mais entulho. Não contou o que faria com o dinheiro economizado com essas compras compulsivas. Talvez estivesse pensando em apoiar algum projeto filantrópico ou missionário.
Houve um homem que disse: “Nunca tomo resoluções de ano-novo, porque então não acabarei descumprindo o que prometi!”
Perguntei a mim mesma como teria respondido à pergunta. O que eu desejaria que os leitores do jornal soubessem acerca das minhas resoluções pessoais? O que realmente importa? Que áreas da minha vida precisam de mudança e quais causariam impacto sobre mim, bem como sobre os que lessem minha resolução?
Notei que as resoluções tomadas pelas pessoas retratadas no jornal refletiam os aspectos físico, social e intelectual da vida delas – mas nenhuma tocou na vida espiritual. Nenhuma se comprometeu a andar mais perto de Deus ou a aliviar os fardos da humanidade.
Por que esperar pelo novo ano para tomar a resolução de viver uma vida melhor, de abandonar um mau hábito, de iluminar o dia de alguma pessoa menos afortunada? Assumamos cada manhã um compromisso com nosso Deus, que toma providências em nosso favor 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano.
Edith Fitch
Meditação da Mulher 2011 - Santuário - Casa Publicadora Brasileira
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