Nunca mais apareceu em Israel um profeta como Moisés, com quem o Senhor falava face a face. Deuteronômio 34:1
Que homem de fé e coragem foi Moisés! Travou uma "queda de braço" com o maior imperador da Terra, o Faraó, e venceu. Conduzir mais de um milhão de pessoas pelo deserto, não é para qualquer um. Mas não podemos nos esquecer de um detalhe muito importante: Deus estava com ele. E também era Deus quem fazia as coisas acontecerem.
Moisés conversava muito com Deus, e isso resultou numa intimidade muito grande entre os dois. Muitas vezes, depois de um diálogo com Deus, ele tinha que cobrir o rosto com um véu para que os outros pudessem olhar para ele, tal era a glória que trazia consigo.
Não foi fácil lidar com os israelitas. Eram ingratos, brigões e reclamavam de tudo. Deus até pensou em deixá-los morrer no deserto. Mas Moisés intercedeu por eles, e tudo acabou bem.
Porém, havia momentos em que o próprio Moisés se sentia irado e cansado. Nessas ocasiões, ele buscava mais ainda a companhia de Deus. Foi em um dia desses que ele pediu que Deus o deixasse vê-Lo inteiramente (nós temos uma grande dificuldade em aceitar aquilo que não vemos ou tocamos).
Deus bondosamente explicou para Seu filho querido que nenhum mortal conseguiria olhar para Ele e continuar vivo. Deus possui um poder que nós não entendemos. Entretanto, em Sua misericórdia e amor, Ele resolveu deixar que Moisés O visse pelas costas. Mesmo assim, teve que colocar Sua mão no rosto do velho patriarca, para que ele sobrevivesse.
Creio que esse foi o dia mais emocionante da vida de Moisés. Foi o mais perto que um ser humano aqui na Terra chegou do Deus do Universo. Não que Deus amasse mais a Moisés do que os demais, mas foi porque Moisés amou mais a Deus do que os outros.
Logo, Deus voltaria a falar com os homens face a face. Mas, para isso, Ele teve que Se tornar homem também. Jesus ensinou em Sua vida, aqui na Terra, que ainda é possível conversar com Deus como fez Moisés. Isso não é maravilhoso?
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BEIER, Fernando. Mais cedo com Deus. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007.
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