quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Eu Vi a Cidade Santa ...


Eu, João, vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém. Apocalipse 21:2, BV

Era o ano de 1975 e estávamos em Viena, Áustria, para assistir à assembléia da Associação Geral da Igreja Adventista. Ali estavam adventistas de todas as partes do mundo, inclusive dos países comunistas do Leste Europeu.

Na abertura desse grande conclave, o saudoso pastor Robert H. Pierson, então presidente da Associação Geral, assim começou sua mensagem:

"A família de Deus no mundo, através de seus representantes, está reunida aqui em Viena. Que visão magnífica tenho diante de mim! Gostaria de falar em suas próprias línguas, mas isso só será possível na Nova Terra. Quando estivermos no Reino teremos a oportunidade de conversar sem barreiras de tempo e de língua; não haverá barreiras políticas, culturais nem ideológicas. Quando estivermos no Reino, contaremos uns aos outros a nossa experiência e nos entenderemos. Oh, meus irmãos! Como anseio por esse dia!"

Noutra ocasião, estávamos em Jerusalém num dia de sábado. Esplêndida manhã, assim pensávamos, quando o irmão Ibraim, nosso guia por aquelas terras bíblicas, foi buscar-nos para nos conduzir à nossa igreja, na parte árabe de Jerusalém. Pela porta de Damasco penetramos na parte velha da cidade. Finalmente, chegamos. E se você estivesse conosco, teria visto um simples e pequeno salão adventista.

No fim da reunião, a mãe do irmão Ibraim, já bem idosa, veio a nós e disse: "Irmãos, nesta Jerusalém, quase não podemos nos entender, mas quando estivermos na Nova Jerusalém, então tudo será diferente! Lá falaremos a mesma língua e nos entenderemos."

Essa é a esperança que robustece a fé de toda a família adventista ao redor do mundo. É a esperança de um novo país onde a família de Deus, do Céu e da Terra, viverá feliz para sempre.

Os judeus conquistaram parte dessa velha Jerusalém a que eles chamam de "Jerusalém de Ouro", para nela habitar. Nós, os cristãos, como os judeus, também esperamos habitar a "Jerusalém de Ouro", só que entre a nossa e a deles há uma diferença radical: a deles é a velha, a nossa é a nova; a deles é a terrena, a nossa é a celestial.

Os judeus cantavam a estrofe de uma das suas canções, que dizia: "Jerusalém era apenas um sonho, mas agora ela é nossa!" E nós, também, haveremos de cantar, um dia: "Eu vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém; era apenas um sonho, mas agora ela é nossa e nela viveremos para sempre, pela graça de Deus"! Que assim seja!

REFLEXÃO: "Veja, Eu venho em breve" (Ap 22:12).
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SARLI, Wilson. Água da fonte. Tatuí, SP: Casa publicadora Brasileira, 2008.

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