Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento. Provérbios 3:5, NVI.
O lindo dia de primavera na Nova Inglaterra nos convidava a sair ao ar livre. A atmosfera primaveril afetava tanto a mim quanto aos meus alunos. Quando anunciei meu plano de levá-los para uma caminhada à tarde, ficaram encantados. Partindo da extremidade do extenso terreno da escola, prosseguindo até chegar à estradinha vicinal e tomando três entradas à esquerda, eu planejava chegar à estrada que nos permitiria voltar para a escola.
Nossa caminhada começou com muita expectativa. As belezas da natureza nos davam uma sensação de euforia e liberdade. Continuamos caminhando, sem encontrar a estrada de volta. Mas prosseguimos.
Com o meu deficiente senso de direção, levar o grupo sem ter feito o trajeto sozinha primeiro foi realmente uma insensatez. Temi que o cansaço vencesse meus alunos menores. Comecei a orar silenciosamente. Por fim, disse às crianças que estávamos perdidos. Oramos juntos pedindo orientação.
Finalmente encontramos uma estrada à esquerda e entramos nela. Logo vimos uma casa isolada e paramos lá. A essa altura eu sabia que era impossível chegar à escola em tempo de os alunos encontrarem seus pais. Obtendo permissão da dona da casa para usar o telefone, liguei para a secretaria da escola a fim de informar nossos problemas e pedir à secretária que avisasse os pais acerca de nossa chegada tardia.
A mulher se ofereceu para levar-nos à escola, e assim nosso grupo de doze pessoas se aconchegou na carroceria da velha caminhoneta. Uma vez desembarcando na escola, nós a cobrimos de agradecimentos enquanto nos dispersávamos.
Essa experiência fez com que eu me sentisse totalmente embaraçada e culpada. Embora minha liderança nesse caso tenha sido errada, reclamo a promessa segundo a qual, quando permitirmos que Cristo seja nosso guia, Ele nunca permite que nos extraviemos. Rumos equivocados e desvios resultam de confiar em nosso próprio entendimento. "Deus nunca dirige Seus filhos de maneira diversa daquela por que eles próprios haveriam de preferir ser guiados, se pudessem ver o fim desde o princípio" (O Desejado de Todas as Nações, p. 224). Isso nos leva a um relacionamento íntimo com Ele e, por fim, à vida com Ele para sempre.
Marian M. Hart
Nenhum comentário:
Postar um comentário