E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. Lucas 15:20
Um dia, ao ultrapassar um caminhão, li o que estava escrito no parachoque traseiro:
“Na estrada da vida não há retorno.”
Uma verdade nua e crua. Muitos gostariam que houvesse retorno. Gostariam de dar marcha-à-ré na roda do tempo, para poderem evitar os erros cometidos no passado, aproveitar oportunidades perdidas, evitar negócios malfeitos, relacionamentos impróprios e tantas outras coisas. Retorno, na estrada da vida, não existe. Mas pode haver uma segunda saída, se você perdeu a primeira.
A Bíblia conta a história de vários personagens que tiveram uma segunda oportunidade na vida. Uma dessas histórias é a do filho pródigo – uma história sublime e maravilhosa, porque deu ao mundo uma nova concepção do inigualável amor de Deus pela humanidade perdida. É um evangelho dentro do evangelho.
E que evangelho é esse? O que foi que o filho pródigo recebeu quando deixou à terra longínqua, onde havia desperdiçado seus bens, e voltou para a casa do pai? Um abraço de boas-vindas! O pai, que estava de plantão, olhando o horizonte, esperançoso de que o filho voltasse, viu, nesse dia, uma figura andrajosa ao longe. Seria o filho esperado?
De repente, o pai o reconheceu. Correu ao seu encontro e lhe perguntou: “Mas onde é que você andou? O que você fez com todo aquele dinheiro que lhe dei? E que cheiro de porco é esse? Filho, faça o seguinte: Vá para casa, tome um bom banho, ensaboe-se bem, ponha umas roupas limpas, e daí a gente conversa.”
Foi isso que o pai fez? Não! Lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Além disso, o filho recebeu perdão total por tudo que havia feito de errado. Foi restaurado à sua condição de legítimo membro da família. E o mais importante: recebeu uma segunda oportunidade para endireitar a vida.
Aqui está o coração do evangelho: Ao constatar o fracasso humano e as trágicas consequências do pecado, Deus provê uma segunda chance para que homens e mulheres possam ter êxito. Esta é a mensagem central da parábola do filho pródigo. Nós servimos a um Deus que nos ama tanto, que apesar dos nossos fracassos, está disposto a nos dar uma segunda e, às vezes, terceira, quarta ou quinta oportunidades de reencontrar o caminho que conduz à vida.
O evangelho da segunda chance é um amoroso convite de Deus para voltarmos à casa paterna.
Scheffel, Rubem M. Meditações diárias: com a eternidade no coração. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
5 comentários:
Muito bonito isso que você ecresveu meu amigo mais,no mundo de hoje na minha eu falo apenas por mim viu,na minha vida eu nunca tive uma segunda chance e achop que nunca vou ter,eu sou um constantine da vida que luta por uma segunda chance de entrar no céu,a unica diferença entre o verdadeiro constantine e eu é que ele teve sua segunda chance enquanto eu eu viví minha vida toda e vou viver sem saber como é ter uma segunda chancecomo é ter uma nova oportunidade para corrigir os meus erros mais eu acho que isso não será possivel mais eu continuo lutando para que um dia isso seja possivel constantine tambem n ão desistiu e eu não irei desistir tambem espero um dia saber como é ter uma segunda chance.
P.S. Sinceramente: O Garoto do Blog.
scorpion-kiss.blogspot.com
Eu sempre tenho esperança do que estava ruim poder ficar bom, do que ficou esquecido, apagado, ferido no passado seja melhorado para viver em harmonia no futuro. Nem sempre é possível. Mas eu já perdi 2 oportunidades que não voltaram: um emprego no exterior e um amor, um homem bacana que conheci há muitos anos atrás e queria ficar comigo, não me dei a chance.
Beijos
Que Post Fantástico!
PR. ADOLFINO, o seu texto nos presenteia com uma das mais brilhantes passagens bíblicas. E você tem toda a razão quando nos relata sobre a importância de fazer a grande reconciliação com Deus, aliás, primeiro deve ser com Jesus, por quê? Porque, segunda a própria palavra, ninguém vai ao pai senão pelo filho.
Agora, algumas vezes fico divagando em pensamentos sobre as oportunidades que Deus em sua bondosa misericórdia, nos oferece e na maioria das vezes deixamos escapar por puro excesso de confiança, de repente é uma fé secreta que nos move em sonhos que surgirá outra e mais outra chance. Não sei, o ideal seria, umas setenta vezes sete.
Vou para por aqui. Parabenizo-o por mais um magnífico artigo!
Abraços,
LISON.
Grande Adolfino, eu acredito que a maioria das pessoas sempre tem uma segunda, uma terceira e até mais chances, entretanto somos "cegos" e não conseguimos ver ... e deixamos passar uma, duas, e tres ... e ainda continuamos pedindo uma outra chance!
Todos merecem uma segunda chance mesmo amigo....
mesmo que não se possa voltar no tempo...
e reparar os danos feitos...
O Salvador morreu para que tivessemos uma
ou ate sete segundas chances,,,
mto lindo texto e teu blog
bjo
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